De Castro Daire seguimos para norte, em direcção a Lamego, onde também procurávamos duas árvores (igualmente uma viva e uma morta).
Não tivemos que escolher qual iríamos ver primeiro, pois estes castanheiros são vizinhos. Mas o que encontrámos foi mais do que esperávamos. Ao fundo de uma alameda, no topo da Santuário da Sr.ª dos Remédios, ladeando o Hotel, lá estavam os dois exemplares.
Mas, enquanto um era claramente um castanheiro, ainda desnudo de folhas (como seria de esperar), o outro apresentava uma copa frondosa, em nada semelhante à copa de um castanheiro. Ao aproximarmo-nos verificámos o impensável: a copa não era da árvore, o castanheiro já estava morto havia mais de 15 anos; a copa era de uma trepadeira que tão oportunamente colonizou os ramos mortos da árvore!!!
Esta hera disfarçada de castanheiro enganou vários transeuntes que efectivamente pensavam tratar-se de uma qualquer outra árvore.
Espécie: Castanea sativa M.
Classificada em: 12 de Fevereiro de 1940
Idade estimada: 700-800 anos
Dimensões:
PAP: 9,25 m || DAP: 2,94 m
Condicionantes ambientais: A árvore está completamente invadida por uma trepadeira do género Ligustrum, sendo a opinião das autoridades autárquicas que essa foi a derradeira causa da morte. Consideramos, no entanto, que não deve ser removida, o enquadramento estético desta árvore deve ser valorizado. No entanto, atendendo ao elevado grau de degradação lenhosa e ao facto de se localizar numa zona de grande circulação de pessoas, deveriam ser adoptadas algumas medidas de segurança, nomeadamente a protecção do cepo com um cabo de aço. Esta medida, com poucos impactos visuais e mínimo investimento, pode resolver o problema da segurança e permitir a permanência da árvore por longos anos.
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sábado, 5 de abril de 2008
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